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6 Dicas para treinar a plasticidade do seu cérebro

O termo plasticidade cerebral é também conhecido como neuroplasticidade.

A neuroplasticidade é a habilidade que o cérebro tem para se reestruturar ou se reconectar quando reconhece a necessidade de adaptação. Em outras palavras, ele pode continuar se desenvolvendo e se aprimorando ao longo da vida.

Em um passado não muito distante, cientistas acreditavam que o cérebro podia criar novas conexões apenas nos primeiros anos de idade, isto é, na infância e manter as mesmas conexões na idade adulta, porém, na chamada “década do cérebro”, nos 1990, com estudos profundos beneficiados pelo avanço da tecnologia, os cientistas puderam chegar a conclusões fantásticas sobre a capacidade plástica do cérebro.

Hoje, sem dúvida, podem afirmar que podemos intensificar nossas habilidades cognitivas, mudar nossos comportamentos, pensamentos, desenvolver e fortalecer as funções de neurônios, inclusive após determinados acidentes e doenças neurodegenerativas.

O nosso cérebro é um extraordinário aparelho de aprendizagem que pesa menos de 1,5 quilograma, mas consome cerca de 20% da energia necessária para manter todo o nosso corpo.

Por isso, é necessário exercitarmos regularmente nosso cérebro para que a capacidade de criar novas conexões sempre possam estar em total atividade e em um nível intenso de trabalho.

6 dicas para treinar a plasticidade do seu cérebro

Aprenda coisas novas

Comece a fazer coisas que estejam fora de sua zona de conforto. Pratique um esporte diferente, aprenda um novo idioma, dance um tipo de música diferente.

Alimente-se bem

Procure ingerir alimentos que te darão energia para a realização da sua rotina.

Uma dieta rica e equilibrada fornece o máximo de macro e micronutrientes para um bom funcionamento do organismo. Há alguns alimentos que favorecem o funcionamento do cérebro, como peixes, frutas vermelhas, ovos, azeite e oleaginosas.

Focar na sua saúde do cérebro é uma das melhores coisas que você pode fazer para melhorar sua concentração, foco, memória e agilidade mental, não importa a idade.

Fazer coisas com a mão oposta (não dominante)

Já tentou escrever com a sua mão não dominante? Seja ela a esquerda ou direita, escrever com a outra mão é sempre um desafio.

Com a prática você acaba conseguindo escrever com as duas mãos! Além da escrita, procure escovar os dentes, acender a luz, pegar o garfo, entre várias outras atividades simples do dia a dia.

Por mais que a habilidade e facilidade seja maior com a mão dominante, ao treinar o seu cérebro com essa ginástica cerebral perceberá que é capaz de fazer coisas que nem imaginava, como ser ambidestro, por exemplo.

Pratique jogos estimulantes

Podem ser jogos virtuais, como em aplicativos, ou usar os jogos tradicionais, como os de tabuleiros. Jogos como quebra-cabeças, palavras cruzadas, jogos da memória, etc.

Eles estimulam o desenvolvimento cognitivo, estimulam a você lembrar de imagens, palavras e cumprir desafios.

Duma bem

Dormir um número mínimo e adequado de horas e fazê-lo em um ambiente que permita descanso, é essencial para promover a neuroplasticidade.

No período do sono é possível consolidar memórias e fortalecer conexões entre células cerebrais.

Leia

A leitura é um dos exercícios de ginástica cerebral mais eficazes. Ler aumenta nosso vocabulário (excelente para a memória), melhora nossas capacidades cognitivas, aumenta nossa criatividade, amplia nosso conhecimento cultural e favorece a nossa concentração.

Portanto, leia muito! Tenha sempre um livro de cabeceira, leia revistas, jornais, textos online e tudo mais o que gostar, e o que possa acrescentar boas informações à sua vida.

Bote em prática e priorize a leitura

Dessas seis dicas apresentadas, é quase certo que a última é a que menos pode lhe parecer atraente, justamente por ser um hábito muito pouco ou quase nada praticado por um número expressivo de pessoas.

O motivo é que a leitura pode ser uma atividade um tanto cansativa, mesmo para quem gosta de ler, pois exige-se foco, concentração, uma boa dose de compreensão e memória, no entanto, ler é um dos melhores e mais efetivos exercícios para manter a saúde do cérebro.

Se você ainda não possui o hábito da leitura, mas deseja criar esse prazer, uma dica: não tente ler durante uma hora, comece lendo entre 10 e 15 minutos nos primeiros dias.

Depois vá aumentando esse tempo gradativamente, de modo que seja confortável, sem se cansar e sem ansiedade.

O hábito da leitura precisa ser desenvolvido de forma consistente. Como é um novo hábito, é preciso criar novas raízes e essas raízes precisam de tempo para crescerem e se fortalecerem e os benefícios para o seu cérebro serão fantásticos.

Todos esses estímulos são o caminho para desenvolver uma boa e longeva qualidade de vida, bem como uma saúde neural muito melhor, prevenindo demências e os tradicionais distúrbios mentais.

Além de tudo, propiciam cada vez mais motivação para aprender novas habilidades, gerando novos comportamentos e bons hábitos.

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